O município de Riachão do Jacuípe convive com a morte
indiscriminada de milhares de animais, desde a eutanásia visando o controle
populacional e de doenças como a raiva canina e outras, a espancamento,
abandono ou excesso de peso.
A verdade é que essas crueldades são sustentadas por um
pensamento equivocado da sociedade e pelo próprio poder público.
Diante de tanto descaso e indignado com a maneira com que os
animais têm sido tratados surgiu na cidade a APARJ - Beato Salu,
Associação de Proteção aos Animais de Riachão do Jacuípe - BA, por entender que
a eutanásia é totalmente ineficaz, pois a taxa de eliminação é rapidamente
superada, já que não há um controle com a taxa de natalidade e que os animais
são seres sencientes capazes de sofrer, amar, sentir dor, medo, raiva ou outras
emoções.
Assim, os membros da Associção afirmam que é necessário
políticas publicas para os animais, a conscientização por parte da
população sobre a guarda responsável, o controle populacional através de
castração ou outros meios, e a ação do Ministério Público legitimando ações
civis e penais públicas contra qualquer ato de dor e sofrimento praticada
contra os animais não humanos.
Diante do exposto, a APARJ – Beato Salu, vem
contribuindo com o despertar da consciência para a responsabilidade
coletiva, defendendo que “humanizar um município e torná-lo ecologicamente
equilibrado é estabelecer critérios que inclua os animais que dividem com os
homens o mesmo espaço, O PLANETA TERRA”.
“Não se pode mais admitir que práticas cruéis contra as
outras espécies visando sempre o benefício humano continuem acontecendo em
nosso município”, diz um membro da APARJ.
Assim, a Associação Beato Salu defende que uma nova
consciência deve ser assumida: “TODOS os seres tem direito à vida e liberdade,
portanto, devem ser tratados com dignidade”.
Associação
A Associação com o nome Beato Salu foi criada a partir do
momento em que o cachorro com o mesmo nome ganhou fama na cidade, inclusive com
várias matérias publicadas neste portal, devido ao seu comportamento
curioso, com gestos que ultrapassaram o padrão da normalidade de um animal
irracional.
Uma das “façanhas” de Beato Salu era comparecer sempre a
velórios e sepultamenrtos de pessoas da cidades, além de frenquentar a Igreja
Matriz e cultos evangélicos.
Em uma das matérias publicadas pelo Interior da Bahia, numa
síntese sobre o que disseram algumas pessoas em relação ao comportamento do
animal, ficou a ideia de que poderia ser “um recado de Deus aos homens aqui na
terra”.
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